Quando o dia
da noite se separa sem sabermos
qual deles nos prepara
seja para o passado (mas não há
preparação, sequer reparação
do que está selado)
seja para cumprir o contrato da nossa
tão incerta saída ( de que vida?)
os astros vão
esquecer-nos e deixarão por fim
que a luz abandonando a pele há tanto ao cósmico
desígnio subjugada,
não seja mais a voz outrora já
escutada
dentro do alto forno que nos forjou a cara
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