A arte não existe para a comodidade de gordos burgueses, que abanam a cabeça dizendo: «Sim, sim, é isso. Agora vamos ao bufete tomar um refresco!» A arte, na medida em que quer educar, melhorar, ser eficaz de qualquer maneira, deve suprimir o homem de todos os dias, assustá-lo como a máscara assusta a uma criança e Eurípides os Atenienses, que saíam do teatro a balbuciar. A arte deve refazer do homem uma criança. O meio mais simples para o conseguir é o «grotesco», na medida em que não incita ao riso. A monotonia e a estupidez dos homens são tão grandes que não se pode prevenir senão com enormidades. Então que o novo drama seja enorme.
segunda-feira, 28 de julho de 2008
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