O teatro da convenção não procura a todo o custo variar as suas encenações, como se faz sempre no teatro naturalista em que a diversidade dos lugares de evolução das personagens cria um caleidoscópio de poses que mudam rapidamente. Ele aspira a dominar habilmente as linhas, a construção dos grupos e o colorido das roupagens e, por mais imóvel que seja, sugere mil vezes mais o movimento que o teatro naturalista. É que o movimento sobre a cena não é dado pelo movimento no sentido literal da palavra, mas pela disposição das linhas e das cores, bem como pelos seus casamentos e pelas suas vibrações ligeiras e sábias.
segunda-feira, 2 de junho de 2008
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário