“Da mesma maneira que o escultor grego rejeita as vestimentas, como uma carga inútil e embaraçosa, para dar mais lugar à natureza humana, da mesma maneira o poeta grego liberta as personagens humanas que põe em cena do constrangimento igualmente inútil e igualmente embaraçoso do decorum, e de todas essas leis glaciais da conveniência que, no homem, o enchem de artificial, e escondem nele a natureza. Vede Homero e os trágicos: a natureza sofredora fala neles com verdade, ingenuamente, e de maneira a penetrar-nos até ao fundo do coração; todas as paixões jogam aí livremente o seu jogo, e as regras da conveniência não comprimem aí nenhum sentimento.”
domingo, 13 de abril de 2008
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