Entrega os lábios ao poema. Eu nunca serei o único
pastor do teu silêncio; verás tresmalhados os meus versos
nas páginas de um dicionário, dispersos por nocturnas
paisagens deserdadas. Falo-te da eternidade, mas sei apenas
que habitamos plataformas movíveis em clivagens ontológicas.
Somos na verdade, realidades imersas numa insónia prolongada
em que coleccionamos coisas obsoletas como cartas de amor
terça-feira, 30 de janeiro de 2007
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