O que os outros exigem de nós, entende, é que os não
ponhamos em causa, não sacudamos as suas vidas miniaturais calafetadas
contra o desespero e a esperança, não quebremos os seus aquários de
peixes surdos a flutuarem na água limosa do dia-a-dia, aclarada de viés
pela lâmpada sonolenta do que chamamos virtude e que consiste apenas, se
observada de perto, na ausência morna de ambições.
segunda-feira, 16 de setembro de 2013
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