Disseram-me que por cinquenta dólares se podia "ter uma relação sem intimidade". Por cem, a rapariga podia emprestar-nos os seus discos de Bartok, jantar e depois deixava-nos ficar a vê-la ter uma crise de angústia. Por cento e cinquenta, podia-se ouvir FM com gémeas. Por três notas, tinha-se o tratamento completo. Uma judia morena e magrinha fingia ir buscar-nos ao Museu de Arte Moderna, deixava-nos ler a tese de mestrado, metia-se connosco numa discussão de gritos no restaurante Elaine's sobre a concepção freudiana das mulheres e depois fingia um suicídio à nossa escolha - o serão perfeito, para alguns. Bela negociata. Grande cidade, Nova Iorque.
quinta-feira, 21 de junho de 2012
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