O mesmo se diga dos poetas. Esses eram culpados de uma deserção criminosa. Ele queria deixar bem vincado nela que o acto de escrever era o acto de se comprometer consigo próprio. Consequentemente, era uma questão moral. Os poetas que os rodeavam assinavam a sua própria sentença de morte cada vez que assinavam o seu nome. O trabalho deles não era tanto exprimirem-se a si próprios como criarem-se a si próprios. E tudo o que daí emanava era mentira. Cada poema que escreviam não era mais do que um peido póstumo.
sexta-feira, 12 de agosto de 2011
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