Um homem acorda pendurado na sua gaiola, deixaram-no lá para morrer à fome. Ele sabe que é culpado pelo crime que o puseram ali, mas ele não se consegue lembrar que crime foi esse. Do outro lado do cruzamento estão mais duas gaiolas: têm uma placa na primeira que diz 'Violador', e outra placva na segunda que diz 'Assassino'. Na primeira gaiola está pendurado um esqueleto empoeirado. Na segunda um velho moribundo. O nosso homem não consegue ler a placa da sua gaiola, por isso pergunta ao velho moribundo da outra gaiola, para tentar perceber o que fez. O velho olha para a placa, depois olha para o nosso homem, e cospe-lhe para a cara enojado.
(Pausa.)
Aparecem umas freiras. Rezam uma oração por baixo da gaiola do violador morto, uh-hum, dão água e comida ao velho moribundo da segunda gaiola, uh-hum, lêem a placa do nosso homem, ficam brancas e vão-se embora em lágrimas.
(Pausa.)(Pausa.)
Aparecem umas freiras. Rezam uma oração por baixo da gaiola do violador morto, uh-hum, dão água e comida ao velho moribundo da segunda gaiola, uh-hum, lêem a placa do nosso homem, ficam brancas e vão-se embora em lágrimas.
Aparece um ladrão em cima de um cavalo, ah-ah! Olha para o violador sem grande interesse. Olha para o velho assassino, arromba a fechadura e liberta-o. Aproxima-se da gaiola do nosso homem, lê a placa e sorri ligeiramente. O nosso homem sorri ligeiramente de volta. O ladrão aponta a arma ao nosso homem e dispara em cheio no coração. Enquanto morre, o nosso homem ainda consegue gritar: 'Diz-me o que foi que eu fiz?' O ladrão monta no cavalo e parte sem dizer uma palavra. As últimas palavras que o nosso homem diz são: 'Irei para o Inferno?' E o último som que ouve é o do ladrão a rir ao longe.
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