Sim, nada me impede de sonhar, na própria hora do exílio, porque, pelo menos, sei, de ciência certa, que uma obra de homem outra coisa não é senão este longo caminhar para tornar a achar, pelos desvios da arte, as duas ou três imagens simples e grandes para as quais o coração pela primeira vez se abriu. É talvez por isso que, depois de vinte anos de trabalhos e de produção, continuo a viver na ideia de que a minha obra nem sequer começada está. Desde o instante em que, por ocasião desta reedição me voltei para as páginas que escrevi, foi isso que, em primeiro lugar, tive vontade de assinalar aqui.
domingo, 14 de outubro de 2007
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