Corpo de nuvem que, do mar saída,
volvida em chuva para o mar voltou,
quem te arrancou de mim? Quem te deu vida,
corpo que do meu corpo se arrancou?
Já foste, não sei quando, despedida.
Quem, para mim, de novo te arrastou?
E quem te esparge, em vozes diluída,
corpo de nuvem, neste mar que sou?
sábado, 16 de junho de 2007
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