Quem já viveu no campo durante o Inverno e conhece a monotonia dos longos serões, tristes e calmos, em que nem mesmo se ouvem ladrar os cães ao longe, no negrume da noite, e até os relógios parece que estão cansados de bater o seu tiquetaque; e aqueles que, nessas noites, foram despertados pela voz da consciência, de súbito alarmada, e tentaram ora dormir, ora analisá-la, compreenderão como me distraía e deliciava a voz de minha mulher, num quartinho confortável, ainda quando me dizia que era um homem perverso…
segunda-feira, 12 de fevereiro de 2007
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário