O PAI
(...) Senhor, todos nós - cá fora, diante dos outros - estamos cobertos de dignidade: mas dentro de nós, sabemos bem o que se passa na nossa intimidade, inconfessável. Se cedemos, cedemos à tentação, para logo depois nos reerguermos, talvez com uma grande pressa de recompor inteira e sólida, como uma pedra sobre um túmulo, a nossa dignidade, que esconde e sepulta aos nossos próprios olhos qualquer sinal e a própria lembrança da vergonha.
sexta-feira, 1 de julho de 2016
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